quinta-feira, 19 de maio de 2011

Fantasmas



Em termos populares crê-se que um fantasma, é a alma ou espírito de uma pessoa ou animal falecido que pode manifestar-se para os vivos de diversas maneiras. Este ser sobrenatural é geralmente descrito como essências solitárias que assombram um local, objecto ou pessoa em particular, a qual foi estabelecida uma relação durante a permanência no mundo físico.
À tentativa de conseguir contactar um morto, dá-se o nome de necromancia, ou séance no espiritismo. A crença em manifestações espirituais dos mortos não é um acontecimento invulgar, bastante pelo contrario desde a muito que se “diz” experienciar com estes seres datando do animismo ou veneração dos mortos em culturas pré-históricas.
Características
Apesar da alma humana ser ocasionalmente descrita simbólica ou literalmente em culturas antigas na forma de um pássaro ou outro animal, acreditava-se amplamente que a alma era uma reprodução em detalhe e exacta do corpo.
Ex: Obras de arte de várias culturas antigas, como o Livro dos Mortos egípcio, que mostra os mortos no além com a mesma aparência que tinham quando vivos, incluindo a maneira como se vestiam.
Outra crença comum a respeito dos fantasmas é que eles sao formados por um material enevoado e transparente. (http://www.youtube.com/watch?v=zhq9l3c7XgA).
Certos antropologistas lançaram uma opinião em que os fantasmas são espíritos que se encontram dentro do corpo das pessoas. Em muitos relatos tradicionais, fantasmas são frequentemente vistos como pessoas mortas `a procura de vingança, ou presas na Terra (mundo físico) devido a más acções que praticaram durante a vida. A aparição de um fantasma ou mesmo o seu avistamento era considerada o presságio da morte.

Exs.: aparição de "damas de branco" em regiões rurais, que supostamente morreram de forma trágica ou sofreram alguma espécie de trauma durante a vida.

-As lendas de "damas de branco" são recorrentes em diversas culturas, e um factor comum é o tema da perda ou traição do marido. Elas são frequentemente associadas a uma linhagem familiar específica, sendo portadoras da morte. Tal como a Banshee (ser sobrenatural), avistar um fantasma deste é sinal de que alguém na família morrerá.

-Existem também lendas a respeito de navios fantasmas a circular desde o século XVIII, a mais notável delas sendo a do Holandês Voador.
O local onde os fantasmas são avistados é descrito como assombrado, e frequentemente considerado como sendo a casa de espíritos que podem ter sido antigos moradores, ou relacionados de alguma forma à propriedade. A actividade sobrenatural no interior de residências é associada principalmente a eventos violentos como assassinatos, mortes acidentais ou suicídios.
Contudo em muitas culturas e religiões acredita-se que a essência de um ser, como a "alma", continua a existir após a morte sem qualquer relacionamento com a casa ou acto “ruim”. Algumas concepções filosóficas e religiosas sustentam que os "espíritos" daqueles que morreram não se vão "embora", mas permanecem presos onde as suas memórias e energia ainda são fortes.

Contexto
Este fenómeno transcendental, sobrenatural ou espiritual, envolvendo os tais fantasmas, demónios ou deidades, é um fenómeno cultural universal, como já fora referido. Contudo nas religiões pré-históricas, tais crenças costumam ser simplificadas como animismo (http://pt.wikipedia.org/wiki/Animismo) ou veneração dos mortos.
Entende-se assim por veneração aos mortos o típico ritual designado para a protecção contra espíritos vingativos do além, imaginados como famintos e invejosos em relação aos vivos. Para evitar estes espíritos vingativos são realizadas ofertas ao morto (comidas e bebidas) para apaziguá-lo, de maneira a que este não volte mais. Exs.:Eventos tradicionais como o Festival das Almas chinês ou o Dia de Finados ocidental.

Até à próxima dentada, R.I.P...


Stonehenge - O Círculo do Mistério e da Luz


Como conseguiram os antigos construir Stonehenge com os seus escassos conhecimentos de astronomia?
E como conseguiram transportar pedras tão pesadas a partir de distâncias relativamente afastadas?

Erigido na planície de Salisbury, no Sul de Inglaterra, Stonehenge é o monumento megalítico mais famoso e enigmático do mundo e o mais importante da Europa como centro sagrado da Pré-História. Foi construído entre finais da Idade de Pedra e princípios da Idade do Bronze, em três fases que abrangem sete séculos ao todo, de 2400 a 1700 a. C., segundo as estimativas dos arqueólogos. Provavelmente, começou por ser um monumento circular de uso ritual rodeado por um fosse, como outras estruturas megalíticas do sul de Inglaterra.
Para formar o círculo exterior de30 metros de diâmetro que se conserva actualmente, foi necessário transportar 32 blocos, de mais de seis metros de altura cada um, das longínquas montanhas de Preseli, no Sudoeste de Gales. Ao todo, os megálitos tiveram de percorrer 322 km, uma distância imensa para pedras de peso descomunal. Como conseguiram transportá-las? Este é apenas um dos mistérios que o circulo sagrado de Stonehenge encerra, como o facto de escolher para o alter central uma pedra de outra região de Gales, em Pembrokeshire.  
Prova da importância religiosa de Stonehenge na sua época é o facto de, à volta do circulo, se terem encontrado mais de 400 túmulos, alguns anteriores a 2000 a. C.

Astronomia pré-histórica

Os especialistas são unânimes em considerar que Stonehenge era um observatório astronómico onde se realizavam tanto medições como rituais sagrados. A precisão como que se situam os blocos faz pensar que conseguiam prever os solstícios de Verão e de Inverno, os equinócios e os eclipses do Sol e da Lua. Talvez servisse mesmo para determinar a posição do Sol e da Lua relativamente ao nosso planeta, o que lhes permitia seguir o curso das estações.
                Encontramo-nos, portanto, perante um enigmático calendário de pedra construído por uma civilização mais avançada do que é supor para o Neolítico. Como podiam ter um conhecimento tão preciso dos astros e dos seus movimentos? Terão chegado a venerar-se, em Stonehenge, tal como nos templos pré-colombianos, o Sol e a Lua?
                 Com toda a probabilidade, o círculo reflectia para eles o passar das estações, a natureza a circular da existência, os ciclos do nascimento e da morte. Este monumento megalítico continua a cativar-nos sempre, porque revela o nosso desconhecimento de povos ancestrais que desapareceram levando consigo os seus segredos.

Até à Próxima Dentada, R.I.P...

Anneliese Michel - Biografia


Anneliese Michel nasceu em Leiblfing a 21 de Setembro de 1952 e faleceu em Klingenberg am Main a 1 de Julho de 1976. Esta jovem alemã proveniente de família católica, acreditava ter sido possuída por uma legião de demónios, e foi submetida a uma intensa série de sessões de exorcismo pelos padres Ernest Alt e Arnold Renz em 1975 e 1976.
O Caso Klingenberg, como passou a ser conhecido pelo grande público, deu origem a vários estudos e pesquisas, tanto de natureza teológica como científica, e serviu de inspiração para os filmes O Exorcismo de Emily Rose, dirigido pelo cineasta Scott Derrickson, e Requiem, dirigido pelo polémico cineasta alemão Hans-Christian Schmid.
Anneliese experimentou o que é reconhecido por profissionais médicos como graves distúrbios psiquiátricos a partir dos 16 anos de idade até à sua morte, aos 23 anos, de desnutrição secundária e doença mental. Depois de vários anos de tratamento psiquiátrico ineficaz, ela recusou-se ao tratamento médico e solicitou um exorcista. As graves consequências atribuídas ao ritual de exorcismo sobre a jovem motivaram a abertura de um processo criminal pelos promotores de justiça locais contra os pais de Anneliese e os padres exorcistas, causando uma grande polémica em toda a Europa e dividindo a opinião pública mundial. Ambos os padres que realizaram o exorcismo e os pais de Michel foram condenados por homicídio negligente porque não procuraram tratamento médico. Teve o seu primeiro ataque epiléptico em 1969.
Sobre tratamento psiquiátrico Anneliese começou a ter alucinações enquanto rezava, ouvia vozes que lhe diziam que ela estava amaldiçoada. Em 1973, Anneliese sofria de depressão e ponderou, até mesmo, o suicídio. Cada dia que passava o seu comportamento estava cada vez mais alterado, andava nua pela casa, fazia necessidades em qualquer lugar, rasgava as próprias roupas, comia insectos, como por exemplo moscas, aranhas inclusive comia carvão e chegou mesmo a lamber a própria urina.
Entretanto Anneliese foi admitida no hospital psiquiátrico, mas a sua saúde não melhorou, antes pelo contrário, entrava cada vez mais numa depressão profunda.
Em Junho de 1970, Michel sofreu uma terceira convulsão no hospital psiquiátrico e foi-lhe receitado pela primeira vez anti-convulsionantes, mas não trouxe alívio imediato aos sintomas de Mitchel, e cada vez mais desacreditava na medicina e decidiu então recorrer à igreja através do exorcismo. Foi- lhe receitado várias drogas usadas em tratamentos de psicoses, incluindo a esquizofrenia e distúrbios de comportamento.
Em Novembro de 1973, Michel iniciou o tratamento com Tegretol (carbamazepina), que é uma droga antiepiléptica
No verão do mesmo ano, os pais de Anneliese foram até à paróquia local solicitando aos religiosos que submetessem a sua filha ao ritual de exorcismo. A princípio, o pedido foi negado, uma vez que a doutrina da Igreja Católica com respeito a essas práticas é muito restrita. Segundo a Igreja, entre outras coisas, os possuídos devem ser capazes de falar línguas que nunca tenham estudado, manifestar poderes sobrenaturais e mostrar grande aversão aos símbolos religiosos cristãos.
Algum tempo depois, o padre Ernst Alt, considerado um perito no assunto, conclui que Anneliese já reunia as condições suficientes para a realização do exorcismo, de acordo com os procedimentos prescritos no Rituale Romanum.
Por essa época, Anneliese já tinha assumido um comportamento cada vez mais irascível. Ela insultava, espancava e mordia os outros membros da família. Anneliese podia ser ouvida a gritar durante horas na sua casa, enquanto quebrava crucifixos, destruía imagens de Jesus Cristo. Ela também cometia actos de automutilação, tirava as suas roupas e urinava pela casa com frequência.
Em 1974, após acompanhar de perto o comportamento de Anneliese, o padre Ernest Alt finalmente decidiu solicitar permissão ao Bispo de Würzburg para realizar o exorcismo e a permissão foi concedida.
Após efectuar uma exacta verificação da possessão (Infestatio) em Setembro de 1975, o Bispo de Würzburg, Josef Stangl, autorizou os padres Ernest Alt e Arnold Renz a realizarem os rituais do Grande Exorcismo, cuja base é o Rituale Romanum, que ainda era, à época, uma lei canónica válida desde o século XVII.
No rito do exorcismo o padre deve ter um crucifixo e uma Bíblia, para poder utilizar as palavras ditas por Jesus Cristo com precisão. Deve fazer o sinal da cruz, abençoar a pessoa possuída e aspergir sobre ela água benta. O padre então ordena com fé e firmeza que o demónio deixe o corpo do possesso e ora pedindo pela salvação da vítima em nome de Jesus Cristo. As orações denunciam a acção maléfica de Satanás e rogam pela misericórdia de Deus. Normalmente, os padres levam o possesso para uma igreja ou capela, onde podem realizar o rito reservadamente, apenas com a presença dos familiares. As sessões de exorcismo não têm um prazo de duração específico, podendo se estender durante horas, dias ou meses.
No caso de Anneliese, as 67 sessões de exorcismo que se seguiram, numa frequência de uma ou duas por semana, prolongaram-se inicialmente por cerca de nove meses, durante os quais ela, muitas vezes, tinha que ser segurada por até três homens ou, em algumas ocasiões, acorrentada. Ela, também, lesionou-se seriamente os joelhos em virtude das genuflexões compulsivas que realizava durante o exorcismo, aproximadamente quatrocentas em cada sessão.
Nas sessões, que foram documentadas em quarenta fitas de áudio para preservar os detalhes, Anneliese manifestou estar possuída por, pelo menos, seis demónios diferentes, que se autodenominavam Lúcifer, Caim, Judas, Nero, Hitler e Fleischmann.
Todavia, o Rituale Romanum, assim como o tratamento com psicotrópicos, também não surtiu o efeito desejado.
Em 1 de Julho de 1976, no dia em que Anneliese teria predito sua libertação, morreu enquanto dormia. À meia-noite, segundo o que afirmou, os demónios finalmente a deixaram e ela parou de ter convulsões. Anneliese foi dormir exausta, mas em paz, e nunca mais acordou, falecendo aos 23 anos de idade. A autópsia considerou o seu estado avançado de desnutrição e desidratação como a causa de sua morte por falência múltipla dos órgãos. Nesse dia, o seu corpo pesava pouco mais de trinta quilos.



Até à próxima dentada, R.I.P…

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Triângulo das Bermudas




O Triângulo das Bermudas, também conhecido como Triângulo do Diabo, é uma área que varia, aproximadamente, de 1,1 milhão de km² até 3,95 milhões de km². Essa variação ocorre em virtude de factores físicos, químicos, climáticos, geográficos e geofísicos da região, que influem decisivamente no cálculo de sua área, situada no Oceano Atlântico entre as ilhas Bermudas, Porto Rico, Fort Lauderdale (Flórida) e as Bahamas. A região notabilizou-se como palco de diversos desaparecimentos de aviões, barcos de passeio e navios, para os quais se popularizaram explicações extrafísicas e sobrenaturais.
Uma das possíveis explicações para estes fenómenos são os distúrbios que esta região passa, no campo magnético da Terra. Um dos casos mais famosos é o chamado voo 19. Muito embora existam diversos eventos anteriores, os primeiros relatos mais sistemáticos começam a ocorrer entre 1945 e 1950. Howard Rosenberg afirma que em 1973 a Guarda Costeira dos EUA respondeu a mais de 8.000 pedidos de ajuda na área e que mais de 50 navios e 20 aviões se perderam na zona, durante o último século.

Aqui está o que aconteceu no desaparecimento do voo 19:

No dia 5 de Dezembro de 1945 uma esquadrilha de cinco aviões Grumman TBF Avenger desapareceu na área do Triângulo das Bermudas.
No mesmo dia, um hidroavião de nome "Martin Mariner" foi enviado na busca do Voo 19 e também desapareceu, após 27 minutos de voo, com 13 tripulantes a bordo.
Durante meses, investigações com o intuito de um melhor reconhecimento sobre o Triângulo das Bermudas ficaram paradas. Em jornais norte-americanos, o desaparecimento dos aviões eram atribuídos a forças armadas de alemães. O engenheiro francês Domonik Kelsh junto com uma tripulação de grande porte partiu em uma expedição a navio em busca dos aviões. Segundo o engenheiro, nada foi encontrado, embora ele tenha afirmado que os equipamentos do navio se comportam de modo estranho, em determinado ponto da expedição.
Até hoje não se tem informações ou qualquer outro facto sobre o Voo 19.




Até à Próxima dentada, R.I.P...

As Linhas Misteriosas de Nazca

 (um caminho para o céu?)


No deserto rochoso da Pampa Colorado (sudoeste do Peru) existem certas linhas curiosas cravadas no solo que à 1º vista parecem caminhos inúteis, contudo algumas delas estendem-se por quilómetros em linha recta e por vezes formando figuras geométricas perfeitas. Outras reproduzem desenhos de pessoas e animais antiquíssimos  cuja preservação  só foi possível graças ao clima seco que paira sobre a zona. A  questão é que estas imagens só podem ser vistas do ar, formando um enigma.
A arqueóloga e matemática alemã Maria Reiche, dedicou a sua vida à investigação destas imagens. Ao longo do séc. XX Reiche criou o mapa de Nazca com mais de 300 figuras e hieróglifos distribuídos por uma imensa área. De entre elas destacam-se figuras antropomórficas e zoomórficas gravadas nas vertentes rochosas das colinas igualmente notáveis e variadíssimas. Nas suas teorias, as imagens representam um calendário astronómico. Figuras geométricas (triângulos, espirais, estrelas) têm um certo simbolismo mas o maior enigma que ainda se põe são as linhas rectas que atravessam as planícies em todas as direcções. Uma das hipóteses de resposta para este enigma é que segundo Reiche as linhas seriam para estabelecer datas dos equinócios e de outros fenómenos estelares e ainda seriam para projectar com estes dados as sementeiras e as colheitas. O conjunto das linhas teria constituído então um grande calendário solar utilizado para prever o clima e assegurar a sobrevivência do colectivo, pois os criadores destes hieróglifos haviam habitado Nazca entre 300 a.C. e 800 d.C.
Apesar desta teoria, surgiram muitas contrateorias, como por exemplo a do National Geographic Society que diz que estas linhas não estão relacionadas com qualquer fenómeno estelar. Outra contrateoria, surgiu com o resultado estatístico do estudo feito por Gerald Hawkins que revela que as correspondências de Reiche poderem ser fruto do acaso e também não parece ser muto fidedigno procurar os modelos originais dos hieróglifos em antigos mapas celestes.
Eis que começa o verdadeiro enigma. Como se conseguiam ver do solo estas imagens e linhas rectas? Umas das suas explicações é que foram traçadas por viajantes espaciais, pois as imagens são bem mais visíveis do ar. Contudo porque o motivo de traça-las? Surge como resposta que as linhas figuram macacos, pássaros, aranhas e inclusive homens com chapéus, que estão relacionados com a vida na Terra e não com imagens interestelares.
 Quanto à teoria das pistas de aterragem dos extraterrestres, não existe explicação para  ter uma das pistas com um desenho de 50 metros. Assim, em relação à teoria dos hieróglifos da Dra. Reiche onde se revela que os seus criadores possuíam um notável domínio de desenho tanto a nível matemático  como geométrico, não tinham de ser propriamente tecnologias espaciais, anulando a hipótese de serem extraterrestres.
Estes desenhos poderiam ser realizados a partir do próprio solo sem quaisquer dificuldades e sem necessariamente alguém  assistir do ar e dar coordenadas. O mais notável disto tudo é que estes desenhos levaram gerações a ser realizados. Este fenómeno consiste numa incógnita, onde existem muitas perguntas para poucas respostas.





Até à próxima dentada, R.I.P...

Vincent Price


Vincent Leonard Price Junior nasceu no dia 27 de Maio de , em St. Louis e faleceu no dia 25 de Outubro de 1993, em Los Angeles. Este foi um actor norte-americano. Nascido no Missouri, Price veio de uma família rica, cercada por um ambiente cultural acima dos padrões e envolta em tradições antigas à moda europeia.
Começou no teatro, depois no cinema onde ficou conhecido por contracenar em filmes de suspense e terror.
A sua carreira é longa e inclui clássicos como:
·         "Meu Reino por um Amor" (1939);
·         "A Canção de Bernadette" (1943);
·         "As Chaves do Reino" (1944);
·         "Amar foi Minha Ruína" (1945);
·         "Noite Eterna" (1947);
·         "Os Três Mosqueteiros" (1948);
·         "Museu de Cera" (1953);
·         "Os Dez Mandamentos" (1956);
·         "No Silêncio de uma Cidade" (1956);
·         "A História da Humanidade" (1957);
·          "A Mosca da Cabeça Branca" (1958);
·         "O Monstro de Mil Olhos" (1959);
·         "A Mansão do Morcego" (1959);
·         "A Casa dos Maus Espíritos" (1959);
·         "A Torre de Londres" (1962);
·          "A Queda da Casa de Usher" (1960);
·          "O Túmulo Sinistro" (1964);
(entre muitos outros...)
Na década de 1980 destacou-se na "Mansão da Meia-Noite" (também chamado de A Casa das Sombras) (1983), que reúne, num só fôlego, Peter Cushing, John Carradine, Christopher Lee e Vincent Price. Este filme, repleto de clichés e situações previsíveis, na verdade foi uma espécie de homenagem a esses actores, que são a própria história do género horror no cinema, e foi o único que os uniu numa só produção.
Nos anos 80, ficou conhecido do grande público por conta de uma participação muito especial no mundo da música: Uma delas, a fechar um dos grandes clássicos de sempre do "Rei do Pop", Michael Jackson, em  "Thriller".
O seu último filme foi Edward Mãos de Tesoura (1990), no qual contracenou com Johnny Depp. Três anos depois, já com 82 anos, veio a falecer de cancro no pulmão.
Ainda em vida, o actor foi laureado com o prémio especial dedicado ao conjunto das suas obras e a sua contribuição ao cinema de Terror e Fantasia, em dois dos mais importantes festivais do género: o Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films, em 1986; e o Fantasporto, em 1984. O actor possui duas estrelas no Passeio da Fama, em Hollywood; uma dedicada aos seus trabalhos na TV e a outra aos seus trabalhos no cinema.



Até à próxima dentada, R.I.P...