quinta-feira, 28 de abril de 2011

Morte ou o Ceifeiro


Ceifeiro ou a morte é interpretada como uma entidade sensível é um conceito que existe em muitas sociedades desde o início da história e que também é representada por uma figura mitológica em várias culturas. A morte é normalmente representada como uma figura esquelética vestida de manta negra com capuz, pelo qual é só possível ver os olhos. A morte costuma ser representada com uma foice ou gadanha.
Na Inglaterra, à morte é dado o nome de “The Grim Reaper” ou decorrente da Bíblia, Anjo da Morte. O Ceifeiro é personificado na forma masculina enquanto em outros países como por exemplo, em línguas eslavas e latinas, a morte é percebida como uma personagem feminina.
A morte também é uma figura mitológica que tem existido na mitologia e na cultura popular desde o surgimento dos contadores de histórias. Na mitologia grega, Tânato seria a divindade que personificava a morte, e Hades, o deus do mundo da morte.
Em alguns casos, essa personificação da morte é realmente capaz de causar a morte da vítima, gerando histórias de que ela pode ser subornada, enganada, ou iludida, a fim de manter uma vida. Outras crenças consideram que o espectro da morte serve para cortar os laços antigos entre a alma e o corpo e para orientar o falecido ao outro mundo sem ter qualquer controle sobre o fato da morte da vítima.
A Morte hoje em dia está representada em vários aspectos como nos “media” (Televisão; livros; jogos entre outros) e é representada nas cartas do Tarô (Tarot) e frequentemente ilustrada na literatura e nas artes.


Até à próxima dentada, R.I.P...

Lenda das Grutas do Cavalum (Lenda Madeirense)




As Furnas do Cavalum, na cidade de Machico, não passam de umas grandes grutas escavadas na rocha de basalto que o povo diz serem a morada de um monstro capaz das maiores atrocidades em relação aos habitantes de Machico. O Cavalum é um diabo em forma de cavalo, com asas de morcego, que deita fogo pelas narinas.

Diz a lenda que, nos tempos em que o Cavalum andava à solta, foi bater à porta da Igreja para falar com Deus. Disse-Lhe que queria destruir toda a povoação e desafiou-O a impedi-lo. Deus mandou-o embora dizendo que não tinha paciência para tais brincadeiras infantis. Então, Cavalum reuniu o vento e as nuvens e provocou uma grande tempestade sobre a povoação.

Do outro lado da montanha, o Cavalum manifestava enorme satisfação perante a aflição dos habitantes. Deus não mexeu um único dedo, pensando que o Cavalum depressa se cansaria da brincadeira. O certo é que segundo a lenda a tempestade agravou-se, arrasando casas e campos.


Até mesmo o crucifixo da igreja foi pelos ares até ao mar. Irritado com a insistência do Cavalum, Deus resolveu agir. Primeiro, fez com que um barco achasse o crucifixo. Depois, chamou o sol para afastar a tempestade. Para não ser mais incomodado pelo monstro, Deus decidiu prender o Cavalum nas grutas, onde ainda hoje, de vez em quando, se ouvem os seus protestos.


Até à próxima dentada,  R.I.P...