segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O que é a superstição?



·         Desvio do sentimento religioso, que induz a criar falsas obrigações, a temer coisas que nenhum temor deve inspirar ou a depositar confiança em coisas vãs.

·         Crendice absurda


·         Pressagio, infundado ou não, que se tira de acidentes ou circunstâncias meramente fortuitas, sem relação alguma com os acontecimentos de que se supõe que eles são os prenúncios: mantêm muitas superstições
·  Exemplos: como a de supor que entornar azeite, quebrar um espelho, ouvir uivar um cão, etc., são indícios de desgraças.

·         Preconceito absurdo, prejuízo

·         A superstição poderá definir se como sendo uma crença ou conjunto de crenças estranhas a fé religiosa e contrárias à razão, sem fundamento positivo conhecido, mas suficientemente fortes para determinar um meio de conduta, com abstenções ou acções que têm por fim evitar o nefasto ou assegurar o benéfico.


·         É geralmente consequência de complexo s mentais antiquíssimos, caracterizados por desejos recalcados, prejuízos sofridos, associações insuficiente de ideias transmitidas ou fixadas por herança, nos estratos mais profundos no subconsciente.


Origem da palavra:
Superstição: provém da palavra superstes( sobrevivente), diziam orações e faziam sacrifícios para que os deuses conservassem a vida
Superstição significa o excessivo e vão temor das coisas superiores ao homem ou seja os astros e os deuses. Mas qualquer que seja o sentido primitivo da palavra, todos os autores concordam em que ela significa um excessivo vicioso das práticas da religião e do culto.



Tipos de superstição:
·         Adivinhações
·         Bruxarias
·         Presságios
·         Enguiços
·         Incubos e subcubos
·         Votos malignos
·         Orações em cadeia ou invertidas ou intercaladas com frases magicas


Idade Média
Com o advento da Idade Média, a superstição entre os povos cristãos da Europa, desenvolveu-se consideravelmente. As pestes devastadoras eram tomadas como consequência do pacto de algum réprobo com Satanás.
 Idade Moderna
            No começo da Idade Moderna, a feitiçaria europeia atingira o máximo da superstição. A crença nas feiticeiras que se reuniam no Sabat era geral e sabia se que costumavam untar-se com plantas narcóticas, capazes de produzir varias alucinações, tais como de se corresponderem telepaticamente com outras feiticeiras. Em Portugal as superstições são muitas e encontram se muitas vezes em indivíduos cultos que se consideram fortes mas que tomam aspectos inteiramente infantis quando se trata de assuntos de ordem supersticiosa.
Materialistas:
            Fazem-se acompanhar por objectos ridículos, amuletos e que se preocupam com o número treze e têm cuidado de sair com o pé direito.
Algumas superstições são baseadas em razões puramente físicas. Exemplos: o caso do espelho que se parte, baseia-se na ideia subconsciente de que a imagem da pessoa reflectida no espelho é parte do seu fluído vital, que quando é esfacelado pela fractura do espelho, vai afectar a fonte emissora desse fluído, o corpo do próprio individuo, em todas as suas manifestações psíquicas, criando-lhe assim uma maior susceptibilidade para poder ser ferido por uma desgraça; a vista de um rato é sinal de que será explorado por um parente; a de uma aranha de que se lhe prepara uma emboscada; a de um boi sinal de fortuna; o burro oferece os seguintes presságios: se se espoja é sinal de bom tempo, se marcha de través ou arrebita as orelhas é porque vai chover e se alguém vê um burro a correr, isso significará que o negócio em que estiver empenhado falhará; quando um cão preto entrar em casa estranha, pressagia má fortuna e se vir um cão uivar anuncia desgraça.


Até a próxima dentada, R.I.P...

Sem comentários:

Enviar um comentário